seu paradeiro seja comunicado aos familiares. Nos outros casos a pessoa não tem essa escolha.
Logo que o torcedor entra no estádio o reconhecimento facial demarca o momento exato da entrada e deixa a polícia em alerta, fornecendo inclusive imagens da pessoa procurada. Ao ser encontrada pelos agentes, a pessoa é abordada pela Polícia Militar.
Laboratório verde e branco
O Palmeiras está na ponta de lança da nova tecnologia de reconhecimento facial, adotada no começo de 2023 para combater o forte cambismo presente nas vendas de ingressos para os jogos do clube. Para a presidente Leila Pereira, o experimento foi bem sucedido e pode abrir precedentes, dada a segurança oferecida na sua opinião, de que acabe a determinação judicial de que os clássicos paulistas sejam realizados com torcida única.
“É um serviço público muito importante que o Palmeiras está prestando para a sociedade. É um assunto relevante para o futebol, para coibir a violência, repensar a questão da torcida única”, disse a mandatária ao GE.
O reconhecimento facial para ingresso em estádios será obrigatório a partir do próximo ano por conta da Lei Geral do Esporte. Nesse contexto diversos clubes brasileiros também têm procurado a empresa que instalou o serviço no Palmeiras.
O primeiro a procurar a Bepass foi o Flamengo, em busca da implantação da tecnologia no Maracanã. Outro clube que já fechou um contrato é o Botafogo, além de Atlético-MG e Bahia que estão em fases de testes. De acordo com Ricardo Cadar, CEO da Bepass, os principais clubes das séries A e B já o procuraram.
Revista Forum